A creatina é um suplemento amplamente usado por atletas e praticantes de atividade física para aumentar a força muscular e o desempenho anaeróbio. Mas você sabia que a creatina também pode ter benefícios para o cérebro?
Neste post, vamos ver o que os estudos científicos dizem sobre o uso de creatina para melhorar o desempenho cognitivo.
O que é a creatina e como ela funciona no cérebro?
A creatina é uma substância natural produzida pelo nosso organismo a partir de aminoácidos. Ela é armazenada principalmente nos músculos, mas também pode ser encontrada no cérebro, no fígado e nos rins. A creatina funciona como uma fonte de energia rápida para as células, pois ajuda a regenerar o ATP (adenosina trifosfato), a molécula que armazena e transporta energia no organismo.
No cérebro, a creatina também tem um papel importante na manutenção da energia neuronal, especialmente em situações de alta demanda cognitiva, como raciocínio, memória, aprendizado e atenção. Além disso, a creatina pode ter efeitos neuroprotetores, pois pode reduzir o estresse oxidativo, a inflamação e a morte celular induzidos por fatores como trauma, isquemia e doenças neurodegenerativas.
O que os estudos dizem sobre a creatina e o desempenho cognitivo?
Os estudos sugerem que a creatina pode melhorar o processamento cognitivo em indivíduos com habilidades prejudicadas ou em idosos, enquanto seus efeitos em indivíduos saudáveis e outros domínios cognitivos permanecem obscuros.
Os efeitos do uso da substância podem variar de acordo com a dose, a duração do tratamento, o tipo de tarefa e as características individuais dos participantes.
Há indícios de que a creatina pode ser um suplemento útil para potencializar as funções cognitivas em diferentes faixas etárias e contextos. No entanto, antes de consumir qualquer suplemento, é recomendável consultar um médico ou nutricionista para avaliar as suas necessidades individuais e possíveis contraindicações.
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