A Febre Aftosa é uma doença viral que afeta os animais de casco fendido, como bovinos, suínos, ovinos e caprinos. Ela causa febre, vesículas na boca e nas patas, salivação excessiva e dificuldade para se alimentar.
A doença pode causar grandes prejuízos econômicos para os produtores rurais e para o comércio internacional de produtos de origem animal.
A transmissão da Febre Aftosa pode ocorrer pelo contato direto entre os animais infectados ou indiretamente por meio de objetos, pessoas, alimentos ou água contaminados pelo vírus. O período de incubação da doença varia de 2 a 14 dias.
A principal forma de prevenção da Febre Aftosa é a vacinação dos animais. No Brasil, existe um Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA), coordenado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que estabelece as normas e as metas para a erradicação da doença no país. O Brasil é reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) como zona livre de Febre Aftosa com vacinação.
A primeira etapa da campanha nacional de vacinação contra a Febre Aftosa de 2023 começa na próxima segunda-feira (1) e segue até o dia 31 de maio. Cerca de 73 milhões de bovinos e bubalinos de todas as idades devem ser vacinados. Os produtores devem adquirir as vacinas nas revendas autorizadas e comprovar a vacinação nos órgãos estaduais de defesa agropecuária.
Além da vacinação, os produtores devem adotar medidas de biossegurança nas propriedades rurais, como evitar o trânsito de animais sem origem e destino comprovados, higienizar os equipamentos e veículos utilizados no manejo dos animais, controlar os visitantes e comunicar imediatamente qualquer suspeita da doença aos serviços veterinários oficiais.
A Febre Aftosa é uma doença grave que pode comprometer a saúde dos animais e a economia do país. Por isso, é importante que todos os envolvidos na cadeia produtiva animal se conscientizem sobre a importância da prevenção e do controle da doença.
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