A pandemia da Covid-19 ainda não acabou e a busca por vacinas eficazes e seguras continua. Uma das apostas é a SpiN-Tec, uma vacina desenvolvida por pesquisadores da UFMG e da Fiocruz, que é a primeira 100% nacional, pois não depende de tecnologias ou insumos de outros países.
A SpiN-Tec já concluiu a primeira fase de testes clínicos em humanos, com resultados positivos de segurança e potencial imunogênico. A vacina usa um sistema de nanopartículas que carregam fragmentos do vírus Sars-CoV-2 e estimulam a resposta imune celular, que é capaz de combater as variantes do vírus.
A segunda fase dos testes deve começar em junho e terá como foco verificar o nível de anticorpos e linfócitos produzidos pela vacina. Os voluntários serão pessoas que já receberam as duas doses iniciais de outras vacinas, como CoronaVac ou AstraZeneca, e receberão uma dose de reforço da SpiN-Tec ou de Pfizer ou AstraZeneca.
A ideia é que a SpiN-Tec possa ser usada como uma terceira dose para aumentar a proteção contra a Covid-19, especialmente contra as novas variantes que podem escapar dos anticorpos neutralizantes. Segundo o coordenador dos testes clínicos da vacina, Helton Santiago, a SpiN-Tec tem o diferencial de focar na imunidade celular, que é a que segura a infecção e a deixa leve.
A expectativa é que a vacina possa ser aprovada pela Anvisa até o final do ano e entrar em produção em 2024. A SpiN-Tec é uma das quatro candidatas brasileiras à vacina contra a Covid-19 que estão em fase clínica, junto com a ButanVac, a Versamune e a Zydus Cadila.
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