Um novo estudo publicado na revista Nature Communications revelou como o corpo responde ao desperdício, uma condição caracterizada pela perda de peso e massa muscular, durante uma infecção parasitária.
Os pesquisadores usaram camundongos infectados com o parasita Trypanosoma brucei, que causa a doença do sono em humanos, para investigar os mecanismos moleculares e celulares envolvidos no desperdício.
Eles descobriram que a resposta ao desperdício ocorre em duas fases, cada uma regulada por diferentes tipos de células imunológicas. Na primeira fase, as células T CD8+ ativam o metabolismo lipídico e induzem a perda de gordura. Na segunda fase, as células T CD4+ estimulam a inflamação e promovem a perda de músculo. Os pesquisadores também testaram o efeito da perda de gordura e músculo na sobrevivência dos camundongos infectados. Eles descobriram que a perda de gordura não teve nenhum benefício na luta contra a infecção, mas a perda de músculo sim. Os camundongos que perderam mais músculo tiveram uma sobrevida mais longa do que os que perderam menos.
Os autores do estudo sugerem que a perda de músculo pode ser uma estratégia adaptativa para reduzir o consumo de energia e preservar os órgãos vitais durante uma infecção crônica. Eles também afirmam que seus achados informam o desenvolvimento de terapias mais eficazes que poupam as pessoas do desperdício e aumentam nossa compreensão de como o desperdício influencia a sobrevivência e a morbidade em infecções, cânceres, doenças crônicas e muito mais.
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