Autoridades do Rio de Janeiro estão preocupadas com o número de casos de sífilis no estado.
Segundo o último levantamento, houve um aumento de quase 50% entre 2016 e 2017. Dos casos, a maioria dos contaminados são homens com idade entre 20 e 29 anos.
Segundo a secretaria de saúde do Rio, este é um sinal de alerta para todo o Brasil.
“Isso é algo que a gente tem que procurar entender o que teria acontecido, se há um relaxamento em relação as formas de prevenção, como o uso de preservativos, ou se se efetivamente a gente hoje vem diagnosticando mais”, disse Alexandre Chieppe.
O governo tem distribuído 15 milhões de preservativos por ano no estado, além disso, há também campanhas nos postos de saúde.
A sífilis é uma infecção causada por uma bactéria. A doença se divide em fases:
Na primeira, que dura de 4 a 8 semanas, o sintoma é uma ferida indolor na área infectada.
Na segunda, com duração de até 6 meses, os machucados se espalham pelo corpo.
Se não for tratada, os sintomas podem desaparecer e a doença ficar escondido no organismo por até 40 anos. Por fim ela retorna mais potente deformando pernas, rosto e cérebro.
O contágio acontece por relação sexual ou pela transmissão da gestante para o feto. No Rio o número de casos preocupa, pois houve um aumento de mais de 40% em apenas um ano.
Basta um simples exame de sangue, disponível nos postos de saúde, para detectar a sífilis. O resultado sai em apenas 15 minutos.
Vale lembrar que a sífilis tem cura e o tratamento pode ser feito no posto de saúde.