Segundo um artigo publicado pela revista Science, a quantidade de novas infecções por coronavírus não documentadas, ou seja, de pessoas que estão com o vírus e não apresentam sintomas, é o principal fator da disseminação por todo o mundo.
No artigo, os pesquisadores estimam que 86% de todas as infecções não foram documentadas antes das restrições de viagem, em 23 de janeiro de 2020. Por pessoa, a taxa de transmissão de infecções não documentadas foi de 55% das infecções documentadas; no entanto, devido ao seu maior número, as infecções não documentadas foram a fonte de infecção para 79% dos casos documentados.
Essas descobertas explicam a rápida disseminação geográfica do COVID-19 e indicam que a contenção desse vírus será extremamente desafiadora.