O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais consumidos no mundo, mas também um dos mais polêmicos. Ele é usado para substituir o açúcar comum em alimentos e bebidas, por ter um poder de adoçar muito maior e menos calorias.
No entanto, ele também pode trazer alguns riscos para a saúde, como doenças no sistema nervoso, câncer, diabetes e sobrepeso.
Neste post, você vai saber o que é o aspartame, como ele é feito, como ele deve ser usado e quais os possíveis efeitos colaterais desse aditivo alimentar. Confira!
O que é o aspartame?
O aspartame é um aditivo alimentar criado nos Estados Unidos em 1965 pela empresa G.D. Searle & Company, que foi comprada posteriormente pela Monsanto. Ele é formado quimicamente pela junção de dois aminoácidos: ácido aspártico e fenilalanina. Essas substâncias juntas ficam doces e servem como substituição ao açúcar.
O aspartame tem um poder de adoçar os alimentos em até 200 vezes mais que o açúcar comum e tem apenas 4 calorias em cada 1 grama. Por isso, ele é usado pela indústria para adoçar alimentos como chicletes, refrigerantes diet e bolos, por exemplo. Ele também pode ser consumido por diabéticos e por quem deseja perder peso, por dar um sabor adocicado aos alimentos sem adicionar muitas calorias à dieta.
Como usar o aspartame?
O aspartame pode ser encontrado em sachês, tabletes ou líquido, e pode ser usado para adoçar bebidas como chás, sucos e cafés, substituindo o açúcar. No entanto, ele não deve ser usado durante o cozimento, em cafés e chás muito quentes ou em preparações que vão ao forno, pois ele se degrada quando submetido a temperaturas acima de 80ºC.
A quantidade máxima de aspartame que pode ser ingerida por um adulto é de 40 mg/kg de peso corporal por dia. Para uma pessoa de 50 Kg, essa quantidade equivale a 2 gramas, ou seja, 2 sachês e meio do adoçante por dia. Já em crianças e gestantes, o consumo do aspartame deve ser no máximo 5 mg / Kg de peso corporal por dia.
Produtos alimentares contendo aspartamo devem mostrar um aviso do tipo “Contém uma fonte de fenilalanina”, pois a ingestão excessiva deste aminoácido pode ser prejudicial em indivíduos com fenilcetonúria, uma doença genética que impede o metabolismo da fenilalanina.
Quais os riscos do aspartame?
Apesar de ser considerado seguro quando consumido dentro dos níveis recomendados, alguns estudos mostram que o aspartame pode trazer alguns riscos para a saúde, como por exemplo:
- Aumento do risco de Alzheimer ou demência: Quando submetido a temperaturas acima de 80ºC, o aspartame libera metanol no organismo, um composto que, em excesso, aumenta o risco de doenças no sistema nervoso.
- Pode causar alguns tipos de câncer: Alguns estudos têm mostrado que o consumo regular de aspartame pode aumentar o risco de desenvolvimento de alguns tipos de câncer, como o de bexiga, uretra, leucemia e linfoma.
- Pode facilitar a disbiose: O aspartame impede o desenvolvimento de bactérias boas no intestino, causando um desequilíbrio da microbiota intestinal que pode afetar a saúde digestiva e imunológica.
- Pode aumentar os radicais livres no corpo: O consumo de aspartame, mesmo dentro da dosagem recomendada, pode aumentar a produção de radicais livres no organismo, desequilibrando o sistema imunológico e facilitando o surgimento de problemas como gripes, envelhecimento precoce ou doenças cardiovasculares.
- Pode causar diabetes ou sobrepeso: Estudos mais recentes têm mostrado que o sabor doce do aspartame na língua envia informações para o cérebro, que estimula a liberação de insulina. Com isso, a produção excessiva de insulina pelo organismo pode causar diabetes ou sobrepeso.
Portanto, o aspartame é um adoçante artificial que pode ser usado com moderação e cautela, mas que também pode ser substituído por outras opções mais naturais e saudáveis, como o mel, o açúcar mascavo, o xilitol ou a stevia.
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