Muitos podem achar normal passar mais de 48 horas jogando LOL, mas os desdobramentos desta ação já estão sendo discutidos pela Organização Mundial da Saúde. A instituição quer passar a considerar o vício em games como doença mental a partir de 2018.
A notícia é da New Scientist, que informou que a inclusão virá como parte de uma revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID, ou ICD na sigla em inglês).
Os termos exatos que serão usados para definir o vício em games como doença ainda estão sendo decididos. Contudo, a versão atual do texto, já inclui uma série de sintomas que podem auxiliar no diagnóstico dos os médicos, que irão determinar se os hábitos de videogame de uma pessoa se tornaram uma ameaça séria à sua saúde.
Entre os sintomas estão:
A inabilidade da pessoa de controlar quanto tempo passa jogando e a atitude dela de dar prioridade aos jogos “de tal maneira que os jogos tomem precedência sobre outros interesses” da vida dela. Outro critério que os médicos deverão avaliar é se a pessoa ignora as consequências negativas que seus hábitos de jogo têm para sua vida.
O vício em videogames deverá ficar na categoria “distúrbios causados por comportamento de vício” – a mesma na qual se encaixa atualmente o vício em jogos de azar.
Controvérsia
Alguns especialistas em doenças mentais já se negaram a incluir o vício em internet como uma doença, pois milhões de pessoas poderiam acabar sendo consideradas “doentes” sem necessidade.
Já na Coreia do Sul, por outro lado, esses problemas são reconhecidos e têm procedimentos adequados de tratamento.