O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rego Barros, disse hoje (18) que o presidente Jair Bolsonaro ainda não decidiu o momento adequado de realizar a troca do presidente dos Correios, general Juarez Cunha. Na semana passada, o presidente afirmou que vai trocar o comando da empresa devido ao fato de Cunha agir como “sindicalista”.
“Ele [Bolsonaro] ainda não decidiu com relação ao momento da efetivação e, tampouco, por consequência, possui um nome já avaliado e acordado por ele e o Ministério da Ciência, Tecnologia, disse Rego Barros, durante entrevista coletiva no Palácio do Planalto.
A demissão do presidente dos Correios foi anunciada pelo presidente na última sexta-feira (14), durante um café com jornalistas. Em abril, Bolsonaro já havia autorizado estudos para a desestatização da companhia e, em uma publicação no Twitter no início do mês, disse que o tema tinha voltado a ganhar força.
Com 356 anos de existência, a empresa é subordinada hoje ao Ministério das Comunicações, Ciência, Tecnologia e Inovação. Após prejuízos registrados entre 2013 e 2016, a estatal registrou lucro de R$ 161 milhões em 2018 e de R$ 667,3 milhões em 2017.
Ronaldinho Gaúcho
Nesta segunda-feira, o presidente Jair Bolsonaro recebeu o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho. Segundo o porta-voz, o ex-atleta é amigo de Bolsonaro e, durante o encontro, demonstrou sua disponibilidade para ajudar a formar opinião e “mostrar o Brasil em âmbito internacional por meio de suas mídias sociais.
PGR
Questionado sobre a escolha do sucessor de Raquel Dodge no comando da Procuradoria-Geral da República (PGR), Rego Barros disse que o presidente vai levar em consideração “todas as circunstâncias” para definir o nome do novotitular. O mandato de Raquel Dodge termina no dia 18 de setembro, e a escolha dos nomes que vão formar a lista tríplice para o cargo será realizada amanhã (18) por mais de mil procuradores da República de todo país. De acordo com o porta-voz, o presidenete vai definir o nome do escolhido até setembro.