O câncer de bexiga é um tipo de tumor que se origina nas células que revestem o interior da bexiga, um órgão que armazena a urina.
Esse tipo de câncer também pode afetar outras partes do sistema urinário, como os rins, os ureteres e a uretra.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de bexiga é o nono tipo de tumor mais comum no homem e o 19º na mulher no Brasil. A estimativa é que ocorram 11.370 novos casos da doença a cada ano do triênio 2023-2025.
O principal fator de risco para o câncer de bexiga é o tabagismo, que é responsável por cerca de 80% dos casos. Os fumantes têm até quatro vezes mais chances de desenvolver a doença do que os não fumantes.
Outros fatores que podem aumentar o risco de câncer de bexiga são:
- Obesidade
- Exposição a alguns agentes químicos, como corantes, solventes e pesticidas
- Pouca ingestão de água
- Histórico de radioterapia na região pélvica
- Uso prolongado de alguns medicamentos, como a ciclofosfamida
O principal sintoma do câncer de bexiga é a presença de sangue na urina, que pode ser visível ou detectada por exames. Outros sintomas que podem surgir são:
- Dor ou ardor ao urinar
- Necessidade frequente ou urgente de urinar
- Dificuldade ou incapacidade de urinar
- Dor na região lombar ou pélvica
É importante ressaltar que esses sintomas não são exclusivos do câncer de bexiga e podem estar relacionados a outras condições, como infecções urinárias, cálculos renais ou hiperplasia prostática benigna. Por isso, é fundamental procurar um médico urologista para fazer uma avaliação adequada e um diagnóstico preciso.
O diagnóstico do câncer de bexiga é feito por meio de exames como a citologia urinária, a ultrassonografia, a tomografia computadorizada e a cistoscopia, que consiste na introdução de um tubo com uma câmera na bexiga para visualizar o seu interior.
O tratamento do câncer de bexiga depende do estágio da doença, do tipo e da localização do tumor, da idade e das condições gerais do paciente. As principais modalidades de tratamento são:
- Cirurgia: remoção total ou parcial da bexiga e dos linfonodos próximos
- Quimioterapia: uso de medicamentos para matar as células cancerígenas
- Imunoterapia: uso de medicamentos para estimular o sistema imunológico a combater o câncer
- Radioterapia: uso de radiação para destruir as células cancerígenas
O prognóstico do câncer de bexiga varia conforme o estágio da doença. Quanto mais cedo for detectado, maiores são as chances de cura. Por isso, é importante conhecer os fatores de risco e os sinais da doença e fazer exames preventivos regularmente.
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