A Candida auris é um tipo de fungo que pode causar infecções graves em pessoas com baixa imunidade, especialmente em ambientes hospitalares. O que torna esse fungo tão perigoso é a sua resistência a vários medicamentos antifúngicos, o que dificulta o seu tratamento e eliminação.
A Candida auris foi identificada pela primeira vez em 2009, no Japão, e desde então se espalhou por vários países, incluindo o Brasil. Aqui, o primeiro caso foi relatado em 2020, na Bahia, e recentemente foram confirmados surtos em Pernambuco e em São Paulo.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Candida auris pode causar infecções na corrente sanguínea, no sistema respiratório, no sistema urinário e em feridas. Os principais sintomas são febre alta, tontura, fadiga, aumento da frequência cardíaca, vômitos e calafrios.
O diagnóstico da infecção por Candida auris é difícil, pois os métodos de identificação disponíveis são pouco específicos para essa espécie de fungo. Por isso, é importante que os laboratórios realizem exames mais precisos e também testem a sensibilidade do fungo aos antifúngicos.
A prevenção da infecção por Candida auris envolve medidas de higiene e controle de infecção nos hospitais, como lavar as mãos, usar equipamentos de proteção individual, desinfetar superfícies e equipamentos e isolar os pacientes infectados.
A infecção por Candida auris é considerada uma ameaça à saúde pública pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que recomenda aos países que fortaleçam a vigilância e o monitoramento desse fungo.
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