O Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) divulgado nesta sexta-feira (4) mostra que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) causados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) e pelo vírus influenza A e B estão diminuindo ou se estabilizando na maioria dos estados brasileiros, exceto no Acre e no Espírito Santo, onde há sinal de…
A análise se baseia nos dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep-Gripe) até a semana epidemiológica 34, que compreende o período de 22 a 28 de agosto.
Segundo o boletim, nas crianças e pré-adolescentes de 5 a 14 anos, há crescimento ou manutenção de patamar elevado de SRAG em alguns estados, principalmente em Minas Gerais e no Rio Grande do Sul. Nessa faixa etária, o vírus sincicial respiratório (VSR) é o principal agente etiológico identificado nas amostras testadas, mas já apresenta sinais de queda na maioria dos estados. Em Minas Gerais, o aumento pode estar associado ao rinovírus e metapneumovírus.
Em 2023, foram notificados 114.994 casos de SRAG, sendo 31,1% para Covid-19 e 10,4% para influenza A e B. Foram registrados 6.831 óbitos por SRAG, sendo 43,1% para Covid-19 e 21,6% para influenza A e B. A taxa de letalidade por SRAG foi de 5,9%, sendo 8,4% para Covid-19 e 12,7% para influenza A e B.
O coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes, ressalta que a tendência de queda ou estabilização dos casos de SRAG não significa que a pandemia está controlada no país. Ele alerta que os números ainda estão em patamares elevados e que é preciso manter as medidas de prevenção, como uso de máscara, distanciamento físico e higiene das mãos. Ele também recomenda a vacinação contra a Covid-19 e a influenza para reduzir os riscos de complicações e óbitos.
Gosta do nosso conteúdo?
Este texto foi gerado com o auxílio de ferramentas de IA. Viu algum erro? Avise!