O Brasil é um dos países que mais cobram impostos no mundo, mas isso não se reflete em uma melhor qualidade dos serviços públicos ou em uma maior justiça social.
Pelo contrário, a alta tributação pode ter efeitos negativos sobre o crescimento econômico, a geração de empregos, o investimento produtivo e a competitividade do país.
Um dos conceitos que ilustra essa ideia é a curva de Laffer, que mostra que existe um ponto ótimo de arrecadação tributária, a partir do qual aumentar os impostos pode reduzir a receita do governo. Isso acontece porque os agentes econômicos passam a ter menos incentivos para produzir e consumir, e podem buscar formas de sonegar ou evadir os tributos.
Além disso, a alta carga tributária pode afetar negativamente a alocação de recursos na economia, gerando distorções e ineficiências. Por exemplo, os juros altos usados para combater a inflação podem desestimular o crédito e o investimento, além de aumentar o custo da dívida pública. Outro exemplo é o excesso de burocracia e complexidade do sistema tributário brasileiro, que dificulta o cumprimento das obrigações fiscais e aumenta os custos administrativos para as empresas e os cidadãos.
Portanto, é preciso repensar a política fiscal brasileira, buscando uma reforma tributária que simplifique e racionalize os impostos, reduza a carga sobre o consumo e a produção, e aumente a progressividade sobre a renda e o patrimônio. Também é necessário controlar os gastos públicos, priorizando as áreas essenciais e melhorando a eficiência e a transparência da gestão pública. Assim, será possível criar um ambiente mais favorável ao desenvolvimento sustentável do Brasil.
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