A saúde mental das crianças é uma questão urgente que requer mais atenção e intervenção.
Um novo estudo realizado por pesquisadores da UCLA Health mostra que os modelos de aprendizado de máquina podem ajudar a identificar crianças que estão em risco de autoagressão, o que pode salvar vidas e prevenir danos.
O estudo, publicado na revista JAMA Network Open, analisou os dados de mais de 500 mil crianças que visitaram o departamento de emergência de um grande sistema de saúde nos Estados Unidos entre 2009 e 2018. Os pesquisadores descobriram que cerca de 2% dessas crianças tinham pensamentos ou comportamentos autolesivos, mas apenas metade delas foram identificadas pelos sistemas de saúde existentes.
Para melhorar a detecção dessas crianças, os pesquisadores desenvolveram vários modelos de aprendizado de máquina que usaram diferentes tipos de dados, como diagnósticos, medicamentos, procedimentos, sinais vitais e resultados laboratoriais. Eles compararam o desempenho desses modelos com o de um modelo de previsão de risco padrão baseado em fatores demográficos e clínicos.
Os resultados mostraram que os modelos de aprendizado de máquina eram significativamente melhores em prever quais crianças tinham um risco futuro de autoagressão. O melhor modelo foi capaz de identificar 93% das crianças em risco, em comparação com apenas 73% do modelo padrão. Além disso, os modelos de aprendizado de máquina reduziram o número de falsos positivos, ou seja, crianças que foram classificadas como em risco, mas na verdade não estavam.
Os pesquisadores esperam que seus modelos possam ser usados para alertar os profissionais de saúde sobre as crianças que precisam de mais apoio e acompanhamento. Eles também enfatizam a necessidade de coletar e integrar mais dados sobre a saúde mental das crianças nos sistemas de saúde, para melhorar a qualidade e a precisão das previsões.
A crise da saúde mental juvenil é um problema sério que afeta milhões de crianças em todo o mundo. Os modelos de aprendizado de máquina podem ser uma ferramenta valiosa para ajudar a prevenir o suicídio e a autoagressão entre as crianças, mas também requerem uma abordagem ética e responsável para garantir o seu uso adequado e seguro.
Fonte: Link.
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