O coronavírus é um vírus que causa principalmente uma doença respiratória, mas que também pode afetar outros órgãos e sistemas do corpo humano, incluindo o cérebro e o coração.
Neste artigo, vamos explicar como o coronavírus age no sistema nervoso e qual a sua ligação com o aumento no número de casos de AVCs e infartos.
O coronavírus e o sistema nervoso
O sistema nervoso é formado pelo cérebro, pela medula espinhal e pelos nervos, que são responsáveis por controlar todas as funções do nosso organismo, como os movimentos, os sentidos, as emoções, a memória, a fala, o raciocínio e muito mais.
O coronavírus pode afetar o sistema nervoso de diferentes maneiras, causando sintomas neurológicos em alguns pacientes com covid-19. Esses sintomas podem ser:
- Dor de cabeça
- Perda de olfato (anosmia)
- Sensações de formigamento
- Confusão mental
- Delírio
- Afasia (incapacidade de falar)
- Derrames
- Convulsões
Esses sintomas podem ser causados por diferentes mecanismos, como:
- A invasão direta do vírus nas células cerebrais, que pode danificar ou matar essas células.
- A inflamação do cérebro (encefalite), que pode causar inchaço e pressão no crânio.
- A formação de coágulos sanguíneos (trombose) nas artérias que irrigam o cérebro, que podem obstruir o fluxo sanguíneo e causar danos irreversíveis aos tecidos cerebrais.
- A falta de oxigênio no cérebro (hipóxia), que pode ocorrer por causa de problemas respiratórios ou cardíacos.
Um estudo realizado na França mostrou que muitos pacientes com covid-19 na UTI apresentavam problemas neurológicos, principalmente confusão e delírio. Outro estudo feito no Brasil revelou que o coronavírus infecta e se replica em astrócitos, que são as células mais abundantes do cérebro e que desempenham funções importantes, como sustentação e nutrição dos neurônios. Além disso, a infecção pelo coronavírus induz mudanças no metabolismo de carbono e glicose nas células cerebrais, que podem estar relacionadas com patologias neurológicas, como a doença de Huntington, a esclerose lateral amiotrófica (ELA) e a depressão.
O coronavírus e o coração
O coração é um órgão muscular que bombeia o sangue para todo o corpo, levando oxigênio e nutrientes para as células e removendo os resíduos. O coração também pode ser afetado pelo coronavírus, causando complicações cardiovasculares em alguns pacientes com covid-19. Essas complicações podem ser:
- Infartos
- Arritmias cardíacas
- Miocardite
- Hipertensão ou hipotensão
Essas complicações podem ser causadas por diferentes mecanismos, como:
- A invasão direta do vírus no músculo cardíaco (miocárdio), que pode causar inflamação (miocardite) e lesões nas células cardíacas.
- A resposta inflamatória sistêmica do organismo ao vírus, que pode aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos nas artérias que irrigam o coração (coronárias), podendo levar a infartos.
- As alterações na pressão arterial, que podem ocorrer por causa da desidratação, da febre ou da perda de líquidos pelos pulmões. Essas alterações podem sobrecarregar o coração ou diminuir o fluxo sanguíneo para ele.
- As arritmias cardíacas, que são alterações no ritmo ou na frequência dos batimentos cardíacos. Essas arritmias podem ser provocadas pelo estresse, pela falta de oxigênio, pela inflamação ou pela lesão do coração.
A ligação entre o coronavírus e o aumento no número de casos de AVCs e infartos pode ser explicada pelo fato de que o vírus provoca uma resposta inflamatória sistêmica no organismo, que aumenta o risco de formação de coágulos sanguíneos nas artérias que irrigam o cérebro e o coração. Esses coágulos podem obstruir o fluxo sanguíneo e causar danos irreversíveis aos tecidos desses órgãos.
Como se prevenir e se tratar
A melhor forma de se prevenir contra o coronavírus é seguir as recomendações das autoridades de saúde, como:
- Usar máscara
- Lavar as mãos com frequência
- Evitar aglomerações
- Manter o distanciamento social
- Se vacinar quando possível
Se você apresentar sintomas de covid-19, como febre, tosse, falta de ar, dor de cabeça, perda de olfato ou paladar, procure atendimento médico imediatamente. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem evitar complicações graves e salvar vidas.
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