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Como prevenir o infarto, a doença que cresceu 150% no Brasil em 14 anos

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O infarto, também chamado de ataque cardíaco ou infarto agudo do miocárdio, é uma emergência médica que ocorre quando o fluxo de sangue para o coração é interrompido por um bloqueio nas artérias coronárias.

Isso causa a morte das células cardíacas e pode levar à insuficiência cardíaca ou à parada cardiorrespiratória.

O infarto é uma das principais manifestações das doenças cardiovasculares, que são a maior causa de morte no Brasil e no mundo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 17,9 milhões de pessoas morrem por ano por essas doenças, sendo que 85% dessas mortes são por infarto ou acidente vascular cerebral (AVC).

No Brasil, o número de internações por infarto aumentou mais de 150% entre 2008 e 2022, segundo um estudo do Instituto Nacional de Cardiologia (INC). O estudo analisou os dados do Sistema Único de Saúde (SUS) e constatou que em 2008 foram registradas 79.573 internações por infarto, enquanto em 2022 foram 203.504.

Os pesquisadores atribuem esse aumento ao envelhecimento da população, à obesidade e ao frio. O envelhecimento aumenta o risco de doenças crônicas, como hipertensão, diabetes e colesterol alto, que são fatores de risco para o infarto. A obesidade também contribui para o desenvolvimento dessas doenças e para a inflamação das artérias. O frio favorece a formação de trombos nas artérias, que podem se soltar e obstruir o fluxo sanguíneo para o coração.

O estudo também revelou que a taxa de mortalidade por infarto no Brasil é de 9%, o que significa que a cada dez pessoas que sofrem um infarto, uma morre. Essa taxa é considerada alta em comparação com outros países, como os Estados Unidos, onde é de 4%. Uma das razões para essa diferença é o tempo de atendimento aos pacientes. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o tratamento do infarto, maiores são as chances de sobrevivência e recuperação.

O infarto é uma doença grave, mas pode ser prevenida com hábitos saudáveis. A OMS recomenda praticar pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana, manter uma alimentação balanceada, rica em frutas, verduras e grãos integrais, evitar o consumo excessivo de sal, açúcar e gorduras saturadas, não fumar e limitar o consumo de álcool. Além disso, é importante fazer exames periódicos para controlar a pressão arterial, o colesterol e o açúcar no sangue.

Se você sentir dor ou desconforto no peito, que pode se irradiar para o braço esquerdo, o pescoço ou a mandíbula, falta de ar, suor frio, náusea ou tontura, procure atendimento médico imediatamente. Esses são os sintomas mais comuns do infarto e podem indicar que seu coração está em perigo.

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Este texto foi gerado com o auxílio de ferramentas de IA. Viu algum erro? Avise!

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