Um medicamento usado para tratar o câncer e pacientes transplantados pode ter um efeito surpreendente no sistema reprodutivo feminino. Segundo um estudo em andamento nos Estados Unidos, o siromilo (ou rapamicina) pode atrasar a menopausa em até 20 anos, permitindo que as mulheres engravidem mais tarde de forma natural.
A menopausa é o período da vida da mulher em que os ovários param de produzir os hormônios sexuais estrogênio e progesterona, causando o fim dos ciclos menstruais e da fertilidade. Ela geralmente ocorre após os 45 anos e pode trazer uma série de sintomas desagradáveis, como ondas de calor, insônia, secura vaginal, alterações de humor e osteoporose.
O siromilo é um medicamento que inibe uma enzima chamada mTOR, que está envolvida no crescimento celular e na resposta imunológica. Ele é usado para prevenir a rejeição de órgãos transplantados e para tratar alguns tipos de câncer, como o de mama e o renal.
O estudo, conduzido pela clínica ProFam, consiste em remover parte do tecido ovariano das mulheres que desejam adiar a menopausa e congelá-lo para reimplantá-lo no futuro. O tecido ovariano contém os folículos que podem se desenvolver em óvulos maduros. Ao ser reimplantado, ele volta a produzir os hormônios sexuais e restaura a ovulação e a menstruação.
Os pesquisadores afirmam que o siromilo pode aumentar a quantidade e a qualidade dos folículos no tecido ovariano, prolongando sua vida útil e retardando o envelhecimento dos ovários. Assim, as mulheres poderiam ter filhos mais tarde sem recorrer à fertilização in vitro ou à doação de óvulos.
O tratamento ainda está em fase experimental e não é isento de riscos e controvérsias. O siromilo pode causar efeitos colaterais como infecções, diabetes, pressão alta e problemas renais. Além disso, não há garantia de que o tecido ovariano congelado funcione quando for reimplantado. E há questões éticas sobre as implicações sociais e psicológicas de adiar a menopausa.
Por isso, antes de optar por esse tratamento, é importante consultar um médico especialista e avaliar os prós e contras dessa decisão. A menopausa é uma fase natural da vida da mulher e não deve ser vista como uma doença ou um problema. Há formas de aliviar os sintomas e prevenir as complicações sem interferir no equilíbrio hormonal do organismo.
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