A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga pirâmides financeiras de criptomoedas aprovou a convocação de mais de 150 pessoas para prestar esclarecimentos sobre fraudes com ativos digitais.
Entre os convocados estão os artistas Tata Werneck, Cauã Reymond e Marcelo Tas, que fizeram propaganda para a Atlas Quantum, uma das empresas acusadas de lesar milhares de investidores.
A Atlas Quantum era uma empresa que prometia lucros exorbitantes com um suposto “robô milagroso” que operava no mercado de criptomoedas. No entanto, a empresa foi proibida pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) de ofertar seus produtos em 2019, por considerá-los irregulares. Desde então, a Atlas Quantum deixou de pagar seus clientes, que estimam um prejuízo de até R$7 bilhões.
Os artistas convocados pela CPI alegam que não sabiam da irregularidade da empresa na época da contratação e que nunca investiram na Atlas Quantum. Marcelo Tas disse que participou como entrevistador de um conteúdo jornalístico patrocinado pela empresa, mas que teve total liberdade editorial para abordar assuntos técnicos sobre blockchain e bitcoin.
A CPI também investiga outros casos de pirâmides financeiras que usaram criptomoedas como isca, como a Genbit, que enganou 45 mil pessoas, a Rental Coins, conhecida como “Sheik das Criptomoedas”, e a 18k Ronaldinho, que teria relação com o ex-jogador de futebol Ronaldinho Gaúcho e seu irmão. Eles negam envolvimento com a empresa, que também usou indevidamente sua imagem.
A CPI das criptomoedas tem como objetivo apurar as responsabilidades dos envolvidos nessas fraudes e propor medidas para proteger os consumidores e investidores de golpes semelhantes. A comissão tem prazo até agosto para concluir seus trabalhos e apresentar um relatório final.
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