O Brasil está passando por um surto severo de dengue, com registros preocupantes que ultrapassam as estatísticas do ano anterior.
Até o momento, o país confirmou 1.020 mortes devido à doença, um número que se aproxima rapidamente do total de 1.169 mortes registradas em todo o ano passado.
Os casos prováveis da doença dispararam para quase 2,7 milhões, marcando um aumento de 61% em comparação com 2023. Os estados mais afetados incluem Minas Gerais, com 870 mil casos prováveis e 154 mortes, e o Distrito Federal, que apresenta a maior incidência per capita, com mais de 6.800 casos para cada 100 mil habitantes.
O Ministério da Saúde está alertando a população sobre os sinais de alerta da evolução da dengue para sua forma grave, que pode ocorrer de três a sete dias após o início dos sintomas. Sintomas como dor abdominal intensa, vômito persistente e dificuldade respiratória são indicativos de que a doença pode estar progredindo e requerem atenção médica imediata.
Pessoas com comorbidades, como diabetes e hipertensão, ou que já tiveram dengue anteriormente, estão entre as mais vulneráveis. O Ministério enfatiza a importância de procurar assistência médica ao primeiro sinal de complicações, pois a dengue grave requer internação e tratamento especializado.
Enquanto a dengue clássica pode ser gerenciada com repouso e hidratação, a dengue grave é uma emergência médica. O governo está intensificando esforços para controlar o surto, mas a situação atual exige vigilância e responsabilidade de todos os cidadãos para evitar a propagação da doença e salvar vidas.