Cientistas confirmaram a presença do vírus da gripe aviária H5N1 em pinguins e corvos-marinhos na Antártica.
Esta é a primeira vez que tal vírus é detectado nestas espécies no continente gelado, levantando preocupações sobre o impacto na vida selvagem local.
Após um estudo abrangente em 13 locais de reprodução, foram identificados nove casos do vírus, indicando uma possível disseminação na região. O impacto já é sentido no Chile, onde, em 2023, aproximadamente 10% da população de pinguins-de-humboldt foi dizimada devido à doença.
Além disso, um caso humano de infecção pelo H5N1 foi registrado, com um homem de 53 anos hospitalizado em estado grave. Especialistas estão em alerta, pois a situação evidencia o potencial de transmissão entre espécies e a necessidade de vigilância contínua.
As autoridades de saúde e organizações ambientais estão colaborando para monitorar e conter a propagação do vírus, enfatizando a importância de proteger tanto a saúde humana quanto a biodiversidade antártica.