Um novo estudo do Instituto Salk, nos EUA, sugere que uma dieta rica em ferro pode ajudar a evitar a diarreia causada por bactérias como a E. coli.
Eles descobriram que combinar dietas específicas com bactérias causadoras de doenças diarreicas pode criar imunidade duradoura em camundongos sem a necessidade de experimentar sintomas. Os achados abrem caminho para o desenvolvimento de vacinas que poderiam reduzir os sintomas e a mortalidade de doenças diarreicas e outras doenças em humanos.
Como funciona a dieta rica em ferro?
Segundo os pesquisadores, uma dieta rica em ferro aumenta o açúcar não absorvido (glicose) nos intestinos dos camundongos, que a bactéria pode se alimentar. O excesso de açúcar serve como um “suborno” para as bactérias, mantendo-as cheias e incentivadas a não atacar o hospedeiro. Assim, os camundongos sobrevivem a uma infecção bacteriana normalmente letal sem nunca desenvolver sinais de doença ou doença.
Por que isso é importante?
Em todo o mundo, mais de um milhão de mortes ocorrem a cada ano devido a doenças diarreicas que levam à desidratação e à desnutrição. No entanto, não existe vacina para combater ou prevenir essas doenças, que são causadas por bactérias como certas cepas de E. coli. Em vez disso, as pessoas com infecções bacterianas devem confiar no corpo para adotar uma das duas estratégias de defesa: matar os invasores ou prejudicar os invasores, mas mantê-los por perto. Se o corpo optar por prejudicar as bactérias, então a doença pode ocorrer sem a diarreia, mas a infecção ainda pode ser transmitida – um processo chamado de portador assintomático.
Os cientistas do Salk descobriram que permitir que as bactérias retenham parte de seu comportamento causador de doenças pode criar imunidade duradoura em camundongos sem os custos de desenvolver doenças, revelando uma nova potencial estratégia de vacinação.
O que vem a seguir?
Os pesquisadores pretendem testar se outras dietas podem ter efeitos semelhantes na modulação da resposta imunológica aos patógenos intestinais. Eles também querem investigar se essa abordagem pode ser aplicada a outras doenças além da diarreia, como infecções respiratórias ou urinárias.
Fonte: Link.
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