A prevalência de distúrbios do sono no Brasil é alarmante. Segundo um estudo realizado pela Fiocruz em 2023, 72% dos brasileiros sofrem de distúrbios do sono, incluindo insônia.
Essa estatística preocupante tem um impacto significativo na qualidade de vida e na saúde mental dos indivíduos afetados.
Noites mal dormidas podem levar a uma série de problemas de saúde, desde doenças cardiovasculares até transtornos de humor. Além disso, a falta de sono adequado pode afetar negativamente a produtividade no trabalho, as relações interpessoais e a capacidade de desfrutar da vida.
Diante dessa realidade, muitas pessoas recorrem a medicamentos para dormir como a primeira opção para tratar distúrbios do sono. De fato, as vendas desses medicamentos aumentaram 30% entre setembro de 2019 e 2023. No entanto, o uso desses medicamentos não é isento de riscos. Muitos deles, como o Zolpidem, podem levar a uma forte dependência que é difícil de tratar.
Nem todos precisam de medicamentos para dormir. Existem muitas causas diferentes para os problemas de sono, incluindo transtornos psiquiátricos, questões físicas, condições médicas e até situações cotidianas. Muitos distúrbios do sono podem ser corrigidos abordando uma dessas causas. Por exemplo, a prática de atividade física pode funcionar como um regulador do sono.
Portanto, antes de pedir um comprimido para dormir, é importante discutir o problema do sono e a situação de vida com o médico. É provável que o médico possa descobrir uma maneira de tratar o problema sem a necessidade de um comprimido para dormir. Afinal, uma boa noite de sono é fundamental para a nossa saúde e bem-estar, e devemos buscar alcançá-la da maneira mais segura e saudável possível.