Um estudo publicado na revista The Lancet mostrou que a urbanização está associada a um aumento da prevalência de obesidade, hipertensão e mortalidade cardiovascular entre os povos indígenas brasileiros.
Os pesquisadores analisaram dados de revisões sistemáticas e meta-análises, do censo brasileiro e de registros nacionais de saúde, além do impacto do desmatamento da Amazônia.
O estudo revelou que os povos indígenas que vivem em regiões mais urbanizadas, com menor cobertura florestal, apresentam maiores níveis de pressão arterial, índice de massa corporal e risco cardiovascular do que aqueles que vivem em regiões mais preservadas e tradicionais. Os autores também observaram uma tendência de aumento desses fatores de risco ao longo do tempo, acompanhando as mudanças no estilo de vida e na alimentação dos indígenas.
Os resultados sugerem que a urbanização tem um efeito negativo sobre a saúde cardiometaólica dos povos indígenas brasileiros, que já enfrentam diversas desigualdades e vulnerabilidades sociais e sanitárias. Os autores defendem a necessidade de políticas públicas que respeitem e valorizem a diversidade cultural e ambiental dos povos indígenas, bem como garantam o seu acesso à saúde de qualidade e à proteção de seus territórios.
Fonte: Link.
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