O zinco é um mineral essencial para o funcionamento do cérebro e do sistema imunológico. Ele está presente em alimentos como ostras, ovos, castanhas e feijão, e também pode ser encontrado em suplementos alimentares.
Mas o que o zinco tem a ver com a depressão?
A depressão é um transtorno mental que afeta milhões de pessoas no mundo todo, causando tristeza, desânimo, perda de interesse e outros sintomas que prejudicam a qualidade de vida. As causas da depressão são complexas e envolvem fatores genéticos, ambientais, psicológicos e biológicos. Entre os fatores biológicos, estão alterações nos níveis de neurotransmissores, como a serotonina, a dopamina e a noradrenalina, que são responsáveis por regular o humor, a motivação e o prazer.
O zinco pode influenciar na produção e na ação desses neurotransmissores, pois ele interage com vários receptores no cérebro. Além disso, o zinco tem propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes, que podem proteger as células nervosas do estresse oxidativo e da inflamação, que são fatores que podem contribuir para a depressão.
Estudos científicos têm mostrado que pessoas com depressão tendem a ter níveis mais baixos de zinco no sangue e na dieta do que pessoas sem depressão. Essa deficiência pode estar relacionada à piora dos sintomas e à menor resposta ao tratamento medicamentoso. Por outro lado, a suplementação de zinco pode melhorar os sintomas depressivos, a raiva e a hostilidade em pessoas com depressão, além de aumentar os níveis de uma proteína chamada BDNF, que estimula o crescimento e a sobrevivência das células nervosas.
Portanto, o zinco pode ser considerado um coadjuvante no tratamento da depressão, pois ele pode potencializar os efeitos dos antidepressivos e reduzir os riscos de efeitos colaterais. No entanto, é importante consultar um médico ou um nutricionista antes de iniciar a suplementação de zinco, pois ele pode interagir com alguns medicamentos e causar deficiência de cobre se consumido em excesso.
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