A Polícia Federal terminou o primeiro inquérito sobre o atentado a faca contra o candidato à Presidência pelo PSL, Jair Bolsonaro.
De acordo com o relatório da Polícia Federal, o agressor de Bolsonaro, Adelio Bispo de Oliveira, agiu sozinho ao decidir atacar o candidato durante sua campanha eleitoral em Juiz de Fora (MG).
Segundo o delegado federal Rodrigo Morais e sua equipe, após ouvir mais de 30 pessoas, quebrar os sigilos financeiro e telefônico do agressor, não há quaisquer indícios de que Adelio tenha perpetrado o ataque com o auxílio ou influência de outra pessoa ou grupo.
Ao analisar as contas bancárias, a Polícia Federal não encontrou nenhuma anormalidade sobre suas movimentações. Após uma inicial suspeita referente a uma quantia anormal que havia sido depositada para Adelio, a investigação concluiu que tratava-se de um acordo trabalhista. Já o cartão de crédito internacional, encontrado na pensão em que se hospedava, nunca chegou a ser utilizado.
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, foi esfaqueado durante um evento da campanha eleitoral em Juiz de Fora, interior do Minas Gerais, em 6 de setembro. O presidenciável recebeu ferimentos na área do abdômen e passou por cirurgia. O suspeito de realizar ataque, Adélio Bispo de Oliveira, foi preso e levado à delegacia da PF local. Outros presidenciáveis repudiam o incidente com Jair Bolsonaro.
Por Sputnik Brasil.