O Facebook negou nesta quinta-feira (15) as alegações feitas em um artigo recenete de que a companhia tentou esconder informação e enganou o público sobre seu suposto conhecimento de atividade russa antes das eleições presidenciais dos EUA, em 2016.
Na quarta-feira (14), o jornal norte-americano The New YOrk Times, publicou um artigo que descreve o CEO do Facebook, Mark Zuckerberg e o COO Cheryl Sandberg tão obcecados com o crescimento da empresa que teriam ignorado sinais relacionados a uma suposta atividade russas na plataforma que dirigem e que teriam ainda tentado escondê-la do público.
“A história dá como certo que nós sabíamos sobre atividade russa já na primavera de 2016, mas que fomos muito lentos para investigá-la. Isso não é verdade”, disse o Facebook em uma comunicado.
O Facebook afirmou que o artigo contém um certo número de incoerências mas concordou que a empresa foi lenta para identificar a suposta atividade.
“Nós anunciamos publicamente em várias ocasoões —incluindo diante do Congresso — que fomos muito lentos na identificação da interferência russa no Facebook, assim como outros usos indevidos.
O Facebook também enfatixou que está investimento pesado em pessoal e tecnologia desde as eleições presidenciais de 2016 e que a companhia está orgulhisa de progresso realizado na luta contra a desinformação.
A gigante das redes sociais também afirmou que encerrou seu contrato com a firma de consultas do Partido Republicano, a Defineers Public Affairs, na quarta-feira (14) após as táticas da empresa em lidar com críticas da rede social foi denunciada no artigo.
A Rússia nega as acusações de interferência no sistema político dos EUA e afirma que as alegações são inventadas como desculpas da candidatura que perdeu as eleições assim como para desviar a atenção pública de problemas reais das eleições como fraudes e corrupção.