O fentanil é um opioide sintético usado legalmente como anestésico, mas que também pode ser produzido e consumido ilegalmente como uma droga recreativa.
Ele é considerado 50 vezes mais potente que a heroína e pode causar overdose e morte com doses muito pequenas.
Nos Estados Unidos, o fentanil é o pivô de uma crise de saúde pública que mata mais de 70 mil pessoas por ano.
No Brasil, o fentanil é uma substância controlada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) e faz parte da Lista A1, de entorpecentes, que obedece a regras do Sistema Nacional de Políticas Públicas Sobre Drogas (SISNAD). Isso significa que ele só pode ser usado com prescrição médica e em ambientes hospitalares, sob rígido controle.
No entanto, em março de 2023, o Brasil registrou a primeira apreensão de fentanil no Espírito Santo, em uma operação que contou com a ajuda do DEA (Departamento de Narcóticos) da polícia dos Estados Unidos. As autoridades suspeitam que a substância seria usada para potencializar o efeito de outras drogas, como o ecstasy e a cocaína.
Para evitar que o fentanil se torne uma epidemia no país, a Anvisa restringiu as substâncias usadas na produção ilegal da droga, como o ácido antranílico e o ácido 4-anisóico. Esses produtos químicos passaram a integrar a Lista C1, de substâncias sujeitas a controle especial, que exige autorização prévia da Anvisa para importação, exportação, fabricação e comercialização.
O uso indevido do fentanil pode trazer graves consequências para a saúde física e mental dos usuários, como dependência, depressão respiratória, parada cardíaca, alucinações e infecções. Por isso, é importante estar atento aos sinais de alerta e buscar ajuda profissional em caso de suspeita de abuso ou vício.
Fonte: O Globo
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