A pandemia de COVID-19 está chegando ao fim? Essa é a pergunta que muitos se fazem após a Organização Mundial da Saúde (OMS) e os Estados Unidos anunciarem o fim das suas respectivas emergências de saúde pública relacionadas à doença.
Mas o que isso significa na prática e quais são as implicações para o Brasil e o mundo?
Segundo a OMS, o fim da Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional (ESPII), que estava em vigor desde janeiro de 2020, não significa que a COVID-19 deixou de ser uma ameaça. Pelo contrário, a agência alerta que o vírus ainda está matando e mudando, e que o risco de novas variantes surgirem é real. O que muda é que os países devem fazer a transição do modo de emergência para gerenciar a COVID-19 junto com outras doenças infecciosas, com uma redução da vigilância e dos recursos disponíveis para combater a pandemia.
Já nos Estados Unidos, o fim da emergência de saúde pública (ESP), previsto para 11 de maio, terá impacto em diversas políticas, como o fluxo de migrantes na fronteira sul, que poderá ser liberado por motivos humanitários, e a provisão pelo governo federal de testes rápidos gratuitos de antígeno, que terminará. Além disso, a diretora dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA, Rochelle Walensky, anunciou sua renúncia e intenção de deixar a agência no final de junho, após enfrentar duras críticas por seu manejo da pandemia.
Mas como fica o Brasil nesse cenário? O país ainda enfrenta uma situação grave, com mais de 400 mil mortes por COVID-19 e uma média diária de cerca de 2 mil óbitos. A vacinação avança lentamente, com apenas 15% da população tendo recebido ao menos uma dose. As medidas de distanciamento social e uso de máscaras seguem sendo desrespeitadas por parte da população e do governo federal, que minimiza a gravidade da crise sanitária. Além disso, o país corre o risco de ser isolado internacionalmente por sua má gestão da pandemia e pela falta de cooperação com outros países.
Diante disso, especialistas alertam que o Brasil não pode se iludir com o fim das emergências da COVID-19 em outros lugares e deve manter os esforços para conter a disseminação do vírus e acelerar a imunização. Caso contrário, o país poderá enfrentar novas ondas de infecção e morte, além de comprometer sua recuperação econômica e social.
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