Você sabe quem inventou o fim de semana? E por que muitas pessoas defendem que ele deveria ser mais longo que dois dias?
Neste post, vamos contar um pouco da história do fim de semana e dos argumentos a favor de uma jornada de trabalho mais curta.
O fim de semana, como conhecemos hoje, é uma conquista recente dos trabalhadores. Foi resultado da luta operária surgida na Inglaterra depois da Revolução Industrial, no início do século 19. Antes disso, os trabalhadores só podiam descansar por motivos religiosos, mas não recebiam salário pelos dias parados.
Mas por que o sábado e o domingo foram escolhidos como dias de descanso? A explicação vem da Antiguidade. Os romanos e os pagãos dedicavam o sábado ao deus Saturno, que regia a agricultura. Esse dia era reservado para o descanso e o agradecimento pela colheita. No judaísmo, o sábado também era sagrado, pois era o dia em que Deus descansou após criar o mundo.
Já o domingo ganhou esse status na era cristã, pois foi o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos. Por isso, os cristãos consagraram o domingo ao Senhor e, para que os fiéis pudessem ir aos cultos, era natural que fosse um dia sem trabalho.
Hoje, muitas pessoas defendem que o fim de semana deveria ser maior que dois dias, pois a jornada de trabalho atual é muito desgastante e prejudicial à saúde física e mental dos trabalhadores. Além disso, um fim de semana maior poderia estimular o lazer, a cultura, a convivência familiar e social e até mesmo a economia.
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