Rádio ao vivo
Últimas

Fiocruz identifica nova linhagem do coronavírus no Rio de Janeiro

por

em
Fiocruz identifica nova linhagem do coronavírus no Rio de Janeiro

Pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificaram pela primeira vez no Rio de Janeiro a linhagem EG.5 do coronavírus, uma variante de interesse da Ômicron, que tem uma mutação na proteína Spike e se espalhou rapidamente em alguns países.

A linhagem foi detectada em uma amostra de um paciente que viajou para a África do Sul, onde a Ômicron foi descoberta.

A Fiocruz informou o resultado do sequenciamento genético à Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro e reforçou a importância da vacinação contra a Covid-19, bem como das medidas de prevenção, como uso de máscara, distanciamento social e higiene das mãos.

Segundo o pesquisador Thiago Moreno, coordenador do Laboratório de Genômica Viral da Fiocruz, a linhagem EG.5 é uma das 32 variantes de interesse da Ômicron, que têm pelo menos uma das 32 mutações na proteína Spike, responsável pela entrada do vírus nas células humanas. A EG.5 tem a mutação N501Y, que também está presente nas variantes Alfa, Beta e Gama.

“A EG.5 é uma variante de interesse porque tem uma mutação que pode aumentar a transmissibilidade do vírus, mas ainda não sabemos se ela tem outras características que possam afetar a gravidade da doença ou a eficácia das vacinas”, explicou Moreno.

O pesquisador disse que a linhagem EG.5 já foi encontrada em outros países, como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França, mas ainda não há evidências de que ela seja mais prevalente ou mais perigosa do que as outras variantes. Ele destacou que a vigilância genômica é fundamental para monitorar a circulação do vírus e detectar novas variantes.

“A Fiocruz está atenta à evolução do coronavírus e fazendo o sequenciamento genético de amostras de todo o país, em parceria com as secretarias de saúde e outros laboratórios. É importante rastrear os casos suspeitos e fazer o isolamento dos pacientes e dos contatos para evitar a disseminação das variantes”, afirmou Moreno.

O pesquisador lembrou que a vacinação é a principal forma de proteção contra a Covid-19 e que as pessoas devem completar o esquema vacinal com as duas doses ou a dose única, conforme o imunizante utilizado. Ele também recomendou que as pessoas façam o reforço da vacina quando estiverem no grupo prioritário definido pelo Ministério da Saúde.

“Não podemos baixar a guarda diante do coronavírus. A vacinação é essencial para reduzir os casos graves e as mortes pela Covid-19, mas também precisamos manter os cuidados básicos para evitar a transmissão do vírus. Só assim vamos conseguir controlar a pandemia”, concluiu Moreno.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Gosta do nosso conteúdo?


Este texto foi gerado com o auxílio de ferramentas de IA. Viu algum erro? Avise!

Não perca nenhuma postagem! Assine nossa Newsletter: