A inteligência artificial (IA) é uma tecnologia que promete revolucionar a área da saúde, oferecendo soluções para diagnóstico, tratamento, prevenção e pesquisa de doenças. No entanto, seu uso também envolve questões éticas, sociais e regulatórias que precisam ser consideradas e debatidas.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a IA pode melhorar a velocidade e a precisão do diagnóstico e da triagem de doenças; auxiliar no atendimento clínico; fortalecer a pesquisa em saúde e o desenvolvimento de medicamentos; e apoiar diversas intervenções de saúde pública, como vigilância de doenças, resposta a surtos e gestão de sistemas de saúde. A IA também pode capacitar os pacientes a ter maior controle de seus próprios cuidados de saúde e compreender melhor suas necessidades em evolução.
Por outro lado, a OMS alerta que a IA também pode apresentar riscos e desafios, como a coleta e o uso antiético de dados de saúde; os preconceitos codificados em algoritmos e os riscos da IA para a segurança do paciente, cibersegurança e meio ambiente. Além disso, a OMS destaca que a IA não deve substituir os investimentos e as estratégias essenciais para alcançar a cobertura universal de saúde.
Um dos problemas apontados por pesquisadores é o chamado paternalismo da IA, que ocorre quando os médicos confiam mais nos resultados da IA do que nas experiências vivenciadas pelo próprio paciente ou no seu próprio julgamento clínico. Isso pode colocar em risco a autonomia do paciente e sua participação nas decisões sobre sua saúde.
Para evitar esses problemas, a OMS publicou em junho de 2021 o primeiro relatório global sobre ética e governança da IA para a saúde, com seis princípios orientadores para sua concepção e uso. Os princípios são: proteger a autonomia humana; promover o bem humano; garantir a justiça humana; fomentar a responsabilidade humana; garantir a transparência humana; e garantir o alinhamento humano.
O relatório é resultado de dois anos de consultas realizadas por um painel de especialistas internacionais indicados pela OMS. O objetivo é fornecer um guia para os países sobre como maximizar os benefícios da IA, minimizar seus riscos e evitar suas armadilhas.
A IA na saúde é uma realidade cada vez mais presente e que pode trazer muitas oportunidades para melhorar a qualidade de vida das pessoas. Mas também é preciso estar atento aos seus limites e desafios, e buscar uma abordagem ética e humana para seu desenvolvimento e aplicação.
Gosta do nosso conteúdo?
Este texto foi gerado com o auxílio de ferramentas de IA. Viu algum erro? Avise!