Uma nova ferramenta de inteligência artificial usa leituras de eletrocardiograma (ECG) para diagnosticar e classificar ataques cardíacos de forma mais rápida e precisa do que os métodos atuais. A ferramenta foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Pittsburgh e da Universidade de Toronto e pode ajudar a salvar vidas.
Um ataque cardíaco acontece quando o sangue não chega ao coração por causa de um bloqueio em uma artéria. O ECG é um exame que mede a atividade elétrica do coração e mostra se ele está funcionando bem ou não. O ECG é um dos primeiros exames feitos quando alguém chega ao hospital com dor no peito, um dos sintomas mais comuns de um ataque cardíaco.
A nova ferramenta usa algoritmos de aprendizado de máquina para analisar o ECG e identificar padrões que indicam se o paciente teve ou não um ataque cardíaco e qual o grau de gravidade. A ferramenta também leva em conta outros fatores, como a idade, o sexo, a pressão arterial e os medicamentos que o paciente está tomando.
A ferramenta foi testada com dados de mais de 11 mil pacientes com dor no peito em quatro hospitais diferentes nos Estados Unidos e no Canadá. Os resultados mostraram que a ferramenta foi melhor do que três padrões ouro para avaliar eventos cardíacos: a interpretação clínica do ECG, os algoritmos comerciais de ECG e o escore HEART, que considera a história do paciente, a idade, os fatores de risco e o nível de uma proteína chamada troponina no sangue.
A ferramenta ajuda a detectar pistas sutis no ECG que são difíceis para os médicos verem e melhora a classificação dos pacientes com dor no peito. Ela pode reclassificar um em cada três pacientes como baixo, intermediário ou alto risco. Isso pode ajudar a decidir quais pacientes precisam de tratamento imediato para restaurar o fluxo sanguíneo para o coração e quais podem ir para um hospital sem uma unidade especializada em cardiologia.
A próxima fase da pesquisa é otimizar como a ferramenta será usada em parceria com os serviços médicos de emergência da cidade de Pittsburgh. A ferramenta vai analisar o ECG e enviar uma avaliação de risco do paciente, orientando as decisões médicas em tempo real.
Os pesquisadores esperam que a ferramenta possa ser usada em outros lugares do mundo e contribua para reduzir as mortes por ataques cardíacos, que são uma das principais causas de morte no mundo.
Fonte: Link.
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