O jejum intermitente é uma estratégia alimentar que vem ganhando popularidade nos últimos anos.
Ele consiste em alternar períodos de jejum e de alimentação, com o objetivo de emagrecer, melhorar a saúde ou por motivos religiosos. No entanto, essa prática também pode trazer riscos e efeitos colaterais, especialmente se não for feita com orientação profissional e acompanhamento médico.
Veja quais são os principais riscos do jejum intermitente e de outras dietas radicais:
- Hipoglicemia: é a queda dos níveis de açúcar no sangue, que pode causar sintomas como tontura, fraqueza, tremores, suor frio, confusão mental e até desmaio. O jejum intermitente pode provocar hipoglicemia em pessoas que têm diabetes ou que usam medicamentos que afetam a glicose. Além disso, ficar muito tempo sem comer pode diminuir a energia disponível para o cérebro e os músculos, prejudicando o desempenho cognitivo e físico.
- Perda de massa muscular: o jejum intermitente pode levar à perda de massa muscular, principalmente se não houver uma ingestão adequada de proteínas e uma prática regular de exercícios físicos. A perda de massa muscular pode reduzir o metabolismo basal, ou seja, a quantidade de calorias que o corpo gasta em repouso, dificultando o emagrecimento a longo prazo. Além disso, a perda de massa muscular pode comprometer a força, a resistência, a postura e a saúde óssea.
- Alterações hormonais: o jejum intermitente pode afetar os níveis de alguns hormônios importantes para o funcionamento do organismo, como a insulina, o glucagon, o cortisol, o hormônio do crescimento, a leptina e a grelina. Esses hormônios estão envolvidos na regulação da glicose, do estresse, do apetite, da saciedade, do crescimento e da reprodução. Algumas alterações hormonais podem ser benéficas, como o aumento da sensibilidade à insulina e da biogênese mitocondrial, mas outras podem ser prejudiciais, como o aumento do cortisol e da grelina, que podem causar ansiedade, fome excessiva e compulsão alimentar.
- Desidratação: o jejum intermitente pode causar desidratação se não houver uma ingestão adequada de líquidos durante os períodos de alimentação. A desidratação pode provocar sintomas como dor de cabeça, boca seca, pele ressecada, olhos fundos, diminuição da elasticidade da pele e da pressão arterial. A desidratação também pode afetar os rins e aumentar o risco de cálculos renais.
- Distúrbios alimentares: o jejum intermitente pode favorecer o desenvolvimento de distúrbios alimentares em pessoas que têm uma relação problemática com a comida ou com o corpo. O jejum intermitente pode gerar um ciclo vicioso de restrição e compulsão alimentar, além de sentimentos de culpa, vergonha e insatisfação corporal. O jejum intermitente também pode levar à ortorexia nervosa, que é uma obsessão por alimentos saudáveis e por regras alimentares rígidas.
Portanto, antes de iniciar um jejum intermitente ou qualquer outra dieta radical, é importante consultar um médico e um nutricionista para avaliar os possíveis benefícios e riscos para a sua saúde. Lembre-se que o emagrecimento saudável depende de uma alimentação equilibrada, variada e individualizada, aliada à prática regular de atividade física e ao cuidado com a saúde mental.
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