Você já ouviu falar em lipedema? Essa é uma doença crônica e progressiva que se caracteriza pelo acúmulo anormal de gordura em regiões específicas do corpo, como pernas, braços, joelhos e coxas.
Ela afeta quase que exclusivamente mulheres e está relacionada a fatores hormonais, genéticos, metabólicos e inflamatórios.
O lipedema pode causar sintomas como dor, inchaço, sensação de peso, fragilidade capilar, hematomas e desproporção corporal. Além disso, pode comprometer a mobilidade, a qualidade de vida e a saúde mental das pacientes. Em casos mais avançados, pode haver associação com o linfedema, que é o acúmulo de líquido nos tecidos.
Estima-se que uma em cada dez mulheres tenha a doença no mundo e, no Brasil, cerca de 5 milhões convivem com o lipedema sem saber. Isso porque muitas vezes a condição é confundida com obesidade ou celulite, atrasando o diagnóstico e o tratamento adequados.
Uma das formas de diferenciar o lipedema da obesidade é observar se há uma distribuição desigual da gordura pelo corpo, ou seja, se há uma região mais volumosa do que as outras, mesmo com dieta e exercícios. Outra característica do lipedema é que a gordura acumulada é dolorosa ao toque e provoca hematomas com facilidade.
O diagnóstico do lipedema é feito por um médico especialista, como um angiologista ou um cirurgião vascular, através da avaliação clínica e de exames complementares, como ultrassom, tomografia, cintilografia linfática, bioimpedância e ressonância magnética.
O tratamento do lipedema tem como objetivos aliviar os sintomas, melhorar a circulação sanguínea e linfática, reduzir o volume da gordura e prevenir complicações. Para isso, podem ser indicadas medidas como:
- Uso de meias ou roupas de compressão;
- Drenagem linfática manual ou mecânica;
- Fisioterapia;
- Exercícios físicos aeróbicos e de fortalecimento muscular;
- Alimentação equilibrada e anti-inflamatória;
- Lipoaspiração ou lipoescultura nos casos mais graves.
O lipedema é uma doença que requer acompanhamento médico regular e multidisciplinar, envolvendo cirurgiões vasculares, dermatologistas, fisioterapeutas e nutricionistas. Com o tratamento adequado, é possível controlar a evolução da doença e melhorar a qualidade de vida das pacientes.
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