Desde a década de 1960, a Medicina Ortomolecular tem sido tema de debate acalorado e, frequentemente, de controvérsias.
Mas o que é exatamente essa abordagem médica e o que a torna tão controversa?
O Que é Medicina Ortomolecular?
A Medicina Ortomolecular foi criada por Linus Pauling, um cientista famoso por suas pesquisas sobre vitamina C. O termo “ortomolecular” significa “molécula certa” e sugere que a chave para a saúde reside no equilíbrio molecular do nosso corpo. Em essência, a ideia é que corrigir desequilíbrios moleculares por meio de superdosagens de vitaminas e aminoácidos pode prevenir doenças.
Superdosagens de Vitaminas e Aminoácidos
Uma das principais características da Medicina Ortomolecular é o uso de superdosagens de vitaminas e aminoácidos. A ideia por trás disso é que essas superdosagens podem reduzir os radicais livres em nosso corpo e, assim, prevenir doenças. No entanto, muitos cientistas questionam essa abordagem, argumentando que não existe evidência científica sólida que comprove sua eficácia.
Promessas e Desilusões
No início, a Medicina Ortomolecular era aplicada ao tratamento de condições como esquizofrenia e câncer, com a crença de que altas doses de vitaminas, como a vitamina B3 e a vitamina C, poderiam curar essas doenças. No entanto, ao longo dos anos, estudos científicos rigorosos mostraram que essa abordagem não tinha bases sólidas. Na verdade, a resolução de 2012 do Conselho Federal de Medicina não considera a Medicina Ortomolecular uma especialidade médica e proíbe seu uso em pacientes, tanto saudáveis quanto doentes.
A Ciência Por Trás da Controvérsia
A controvérsia em torno da Medicina Ortomolecular não é apenas resultado de opiniões conflitantes. É importante lembrar que a ciência é a base para avaliar a eficácia de qualquer abordagem médica. A Medicina Ortomolecular é considerada uma pseudociência porque falta evidência científica que comprove suas alegações. Não se trata de rejeitar práticas apenas por serem antigas ou associadas a figuras proeminentes, como Linus Pauling.
A falta de evidências científicas sólidas torna essa prática altamente controversa. A ciência é essencial para avaliar a eficácia de qualquer tratamento médico, e é importante basear nossas decisões de saúde em evidências confiáveis em vez de promessas vazias. Antes de iniciar qualquer tratamento, é aconselhável consultar um profissional de saúde qualificado para obter orientações baseadas em evidências.
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