O presidente eleito Jair Bolsonaro nomeou o novo ministro da Educação na última quinta-feira (22), o colombiano naturalizado brasileiro, Ricardo Vélez Rodrigues, que é crítico da esquerda e de ensino sobre gênero nas escolas.
O futuro ministro da Educação publicou em 2017 um texto em seu blog afirmando que o 31 de março de 1964, data que marcou o golpe militar no Brasil, é “uma data para lembrar e comemorar”. As informações foram divulgadas pela coluna painel da Folha de S. Paulo.
Em texto intitulado “31 de março de 1964: é patriótico e necessário recordar essa data”, Vélez Rodriguez classificou a Comissão da Verdade, criada para investigar os crimes da ditadura, como uma “encenação” e “iniciativa absurda”.
“A malfadada ‘Comissão da Verdade’ que, a meu ver, consistiu mais numa encenação para ‘omissão da verdade’, foi a iniciativa mais absurda que os petralhas tentaram impor”, disse o futuro ministro se referindo ao PT.
De acordo com a publicação do novo ministro, “nos treze anos de desgoverno lulopetista os militantes e líderes do PT e coligados tentaram, por todos os meios, desmoralizar a memória dos nossos militares e do governo por eles instaurado em 64”.
“Felizmente a opinião pública, incluindo as Forças Armadas, reagiu em tempo e os petralhas não conseguiram implantar esse embuste marxista, que tinha como única finalidade fortalecer o PT de forma a que se tornasse o ‘novo príncipe’ hegemônico apregoado por Gramsci, a fim de garantir a definitiva instalação de Lula e a sua caterva no poder. Sabemos hoje que a ‘revolução’ pretendida pelo PT consistia em roubar sem nenhuma oposição”, continua o texto.
Ao falar da violência praticada pelos militares durante o período da ditadura, Vélez Rodriguez se limitou a dizer que “houve excessos no que tange à repressão”.
Por Sputnik Brasil.