Um estudo da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) revelou que os adultos negros multirraciais na Califórnia têm mais probabilidade de precisar de serviços de saúde mental do que os adultos negros monorraciais.
A pesquisa, publicada na revista Ethnicity and Health, analisou dados de mais de 40 mil adultos negros que participaram da Pesquisa de Saúde da Califórnia entre 2005 e 2018.
Os resultados mostraram que os adultos negros multirraciais tinham 1,6 vezes mais chances de relatar uma necessidade não atendida de serviços de saúde mental do que os adultos negros monorraciais. Além disso, os adultos negros multirraciais tinham 1,4 vezes mais chances de ter um diagnóstico de depressão e 1,3 vezes mais chances de ter um diagnóstico de ansiedade.
Os autores do estudo sugerem que essas diferenças podem estar relacionadas a fatores como o estresse de lidar com o racismo e a discriminação, a falta de apoio social e cultural e a invisibilidade ou marginalização das identidades multirraciais. Eles também apontam que os serviços de saúde mental podem não estar preparados para atender às necessidades específicas dos adultos negros multirraciais, que podem enfrentar barreiras como o custo, a falta de acesso, o estigma e a falta de profissionais culturalmente competentes.
O estudo destaca a importância de reconhecer e valorizar a diversidade dentro da população negra, bem como de desenvolver políticas e práticas que promovam a equidade e a inclusão na saúde mental. Os autores recomendam que os profissionais de saúde mental sejam treinados para entender as experiências e as necessidades dos adultos negros multirraciais, que sejam criados espaços seguros e acolhedores para eles expressarem suas identidades e que sejam ampliados os recursos e os serviços disponíveis para essa população.
O estudo é um dos primeiros a examinar as diferenças entre os adultos negros multirraciais e monorraciais na necessidade e no uso de serviços de saúde mental na Califórnia, um estado com uma das maiores populações multirraciais dos Estados Unidos. Os autores esperam que seus achados contribuam para aumentar a conscientização sobre as questões de saúde mental enfrentadas pelos adultos negros multirraciais e para incentivar mais pesquisas sobre esse tema.
Fonte: Link.
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