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Novo estudo diz que comer três barras de chocolate por mês pode ser muito saudável

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Segundo uma nova pesquisa divulgada na European Society of Cardiology, comer chocolate pode realmente fazer muito bem à saúde. A pesquisa sugere que o consumo moderado – até três barras por mês – reduz o risco de uma pessoa com insuficiência cardíaca em até 13%.

Como a insuficiência cardíaca afeta mais de 900.000 pessoas na Grã-Bretanha – levando a quase um terço dos que morrem dentro de um ano do diagnóstico – isso pode ser um achado extremamente positivo.

Os cientistas acreditam que compostos naturais presentes no chocolate, chamados flavonóides, podem aumentar a saúde dos vasos sanguíneos e ajudar a reduzir a inflamação.

Mas, nem tudo é perfeito. O chocolate só é saudável se você comer ocasionalmente, até três vezes por mês. Isso porque, caso você consuma mais do que essa quantidade, o açúcar e a gordura presentes nas barras podem fazer mais mal do que bem.

Infelizmente as pessoas que comem chocolate diariamente podem ver seu risco de insuficiência cardíaca aumentar em 17%, segundo a pesquisa.

“Eu acredito que o chocolate é uma importante fonte alimentar de flavonóides, que são associados com a redução da inflamação e do aumento do colesterol bom. Mais importante, os flavonóides podem aumentar o óxido nítrico [um gás que amplia os vasos sanguíneos e estimula a circulação]. No entanto, o chocolate pode ter altos níveis de gorduras saturadas. Portanto, o consumo moderado é recomendado neste momento”, disse o pesquisador chefe, Chayakrit Krittanawong.

O Dr. Krittanawong também alertou para os tipos de chocolate. Segundo ele, o chocolate amargo é a opção mais saudável porque contém mais flavonóides e menor quantidade de açúcar e mesmo assim alertou:

“Para fazer recomendações definitivas, vamos precisar de ensaios clínicos randomizados para comparar entre o grupo de chocolate amargo e o grupo de chocolate não-escuro”, disse ele.

A pesquisa analisou cinco estudos que envolveram mais de 575.000 indivíduos foi apresentada na conferência da European Society of Cardiology, em Munique.