Você já ouviu falar da família Sackler? Talvez você reconheça o nome de algumas instituições culturais e científicas que eles patrocinaram, como o Museu Guggenheim, o Museu Britânico ou a Universidade de Oxford.
Mas o que você talvez não saiba é que essa família de bilionários é a dona da Purdue Pharma, uma empresa farmacêutica que produz o OxyContin, um poderoso analgésico à base de opioides.
O OxyContin é um medicamento que foi lançado em 1995 como uma solução para a dor crônica. No entanto, ele se revelou altamente viciante e perigoso, causando uma epidemia de dependência e overdose nos Estados Unidos e em outros países. Estima-se que mais de 500 mil pessoas morreram por causa do consumo de opioides nas últimas duas décadas nos EUA.
A família Sackler é acusada de se beneficiar da crise dos opioides e de promover uma campanha de marketing enganosa e agressiva para vender o OxyContin, ocultando os riscos do medicamento e pagando médicos para prescrevê-lo. Em 2019, a Purdue Pharma pediu falência e enfrentou mais de 3 mil processos judiciais de estados, condados, tribos e outras entidades locais. Em 2021, a justiça norte-americana aprovou um plano de reestruturação da empresa que prevê o pagamento de 4,5 bilhões de dólares aos demandantes e a dissolução da Purdue Pharma. Em troca, a família Sackler recebeu imunidade em futuros processos.
Essa é a história contada no livro “O Império da Dor”, do jornalista Patrick Radden Keefe, que investiga a trajetória da família Sackler e o papel da Purdue Pharma na crise dos opioides. O livro é um relato chocante e revelador de como a ganância e a hipocrisia podem causar um enorme sofrimento humano. Se você quer saber mais sobre esse escândalo sanitário e seus protagonistas, não deixe de ler “O Império da Dor”.
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