A esclerose lateral amiotrófica (ELA) é uma doença neurológica degenerativa que afeta os neurônios motores, que são as células nervosas responsáveis pelo controle dos movimentos voluntários dos músculos.
A ELA causa a perda progressiva e irreversível da força e da coordenação muscular, levando à paralisia e à dificuldade para falar, engolir e respirar. A ELA não tem cura e a sua causa é desconhecida na maioria dos casos.
A ELA é uma doença rara, que afeta cerca de cinco em cada 100 mil pessoas no mundo. Ela é mais comum em homens entre 40 e 50 anos, mas pode ocorrer em qualquer idade e sexo. A ELA pode ser classificada em dois tipos: esporádica e familiar. A forma esporádica é a mais frequente, representando cerca de 90% dos casos, e não tem uma causa definida. A forma familiar é hereditária, representando cerca de 10% dos casos, e está relacionada a mutações genéticas em alguns genes.
Os sintomas da ELA variam de acordo com a área do cérebro afetada, mas podem incluir:
- Fraqueza muscular, que pode começar em um braço ou uma perna e se espalhar para outras partes do corpo.
- Cãibras, fasciculações (contrações involuntárias dos músculos) e atrofia muscular.
- Alterações na voz, na fala e na articulação das palavras.
- Dificuldade para engolir, mastigar e salivar.
- Dificuldade para respirar, que pode exigir o uso de ventilação mecânica.
- Alterações no humor, na personalidade e na cognição.
O diagnóstico da ELA é feito por meio de exames clínicos, de imagem, de sangue e de punção lombar. Não há um exame específico para confirmar a doença, mas sim para descartar outras condições que possam causar sintomas semelhantes. O tratamento da ELA visa atrasar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida do paciente, com o uso de medicamentos, fisioterapia, fonoaudiologia e suporte respiratório. A expectativa de vida média após o diagnóstico é de três a cinco anos, mas alguns casos podem ter maior longevidade.
A ELA é uma doença grave e incurável, que afeta profundamente a vida do paciente e de seus familiares. Por isso, é importante buscar apoio médico, psicológico e social para enfrentar os desafios impostos pela doença. Além disso, é fundamental apoiar as pesquisas científicas que buscam compreender melhor as causas, os mecanismos e os possíveis tratamentos para a ELA.
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