Você já pensou em tomar uma pílula para ficar mais inteligente, mais magro e mais feliz? Essa é a promessa da “farmacologia cosmética”, um termo que se refere ao uso de remédios psiquiátricos por pessoas saudáveis com o objetivo de melhorar o desempenho cognitivo, a imagem corporal e a sensação de bem-estar.
Mas será que isso funciona mesmo? E quais são os riscos e as implicações éticas dessa prática?
Um exemplo de farmacologia cosmética é o Venvanse, uma anfetamina indicada para o transtorno de déficit de atenção, que tem sido usada como uma suposta “pílula da inteligência” por estudantes e profissionais que querem se concentrar mais e perder peso. Segundo um artigo do jornalista Marcelo Leite, essa medicação pode ter efeitos colaterais graves, como dependência, insônia, ansiedade, taquicardia e até psicose. Além disso, não há evidências científicas de que ela melhore o desempenho cognitivo de pessoas saudáveis.
Outro problema da farmacologia cosmética é a questão ética. Quem tem acesso a esses remédios? Quem define os critérios para prescrevê-los? Quem fiscaliza o seu uso? Como evitar o abuso e a fraude? Essas são perguntas que precisam ser respondidas antes de se liberar o uso dessas substâncias para fins estéticos ou recreativos.
A farmacologia cosmética pode parecer uma solução fácil e rápida para os problemas da vida moderna, mas ela pode trazer mais problemas do que benefícios. Antes de recorrer a uma “pílula mágica”, é preciso buscar outras formas de cuidar da saúde física e mental, como alimentação equilibrada, exercícios físicos, terapia e lazer. Essas são as verdadeiras fontes de bem-estar e felicidade.
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