A Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo confirmou apara a Agência Brasil a soltura das dez pessoas presas na última quinta-feira em uma operação que investiga desvio de recursos no setor portuário.
A maior parte dos presos estava na sede da superintendência em São Paulo e saiu ainda na noite deste sábado. A revogação da prisão foi pedida pela procuradora-geral da República, Raquel Dodge, e determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Luís Roberto Barroso.
O ministro, relator do inquérito sobre os portos no STF, reconheceu que as medidas cautelares já cumpriram sua finalidade e não existiria mais fundamento legal para a manutenção das medidas.
Entre os presos já liberados estão o ex-assessor do presidente Michel Temer, José Yunes; o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da estatal Companhia Docas do Estado de São Paulo Wagner Rossi; o presidente do Grupo Rodrimar, Antônio Celso Grecco; a empresária Celina Torrealba, uma das proprietárias do Grupo Libra, que também atua no ramo portuário; e o coronel João Batista Lima, amigo do presidente Michel Temer.
A Presidência da República divulgou nota para rebater a acusação de que o presidente Temer teria agido para beneficiar amigos empresários na edição do Decreto dos Portos.
Após afirmar que o Decreto dos Portos não se aplica ao contrato da Rodrimar, o Palácio do Planalto afirmou, sem citar nomes, que “tentam mais uma vez destruir a reputação do presidente Michel Temer”, com métodos e cerceamento dos direitos básicos para obter, forçadamente, testemunhos que possam ser usados em peças de acusação. Por: Agência Brasil