A taxa de natalidade no Brasil é o número de nascimentos por mil habitantes em um ano. Essa taxa vem diminuindo ao longo dos anos, de 20,86 em 2000 para 14,16 em 2015. A Região Norte tem a maior taxa de fecundidade, com 2,51 filhos por mulher.
A pandemia causou uma queda mais acentuada na taxa de natalidade, de 2,81 milhões de nascimentos em 2019 para 2,62 milhões em 2021. Em março de 2021, houve 13 nascimentos para cada 10 óbitos no país.
Mas quais são os motivos que levam as pessoas a terem menos filhos? Segundo os especialistas, há vários fatores que influenciam essa tendência, como:
– O aumento da escolaridade e da participação das mulheres no mercado de trabalho, que adiam os planos de maternidade e priorizam a carreira profissional;
– A maior disponibilidade e acesso a métodos contraceptivos, que permitem um planejamento familiar mais eficaz e consciente;
– A mudança nos valores e nos estilos de vida das novas gerações, que preferem investir em experiências pessoais, viagens e lazer do que em ter uma família numerosa;
– A crise econômica e social que afeta o país, que gera insegurança e incerteza sobre o futuro, desestimulando a procriação;
– A pandemia da Covid-19, que aumentou o medo e a ansiedade das pessoas em relação à saúde e à mortalidade, além de dificultar o acesso aos serviços de saúde reprodutiva.
Essa queda da taxa de natalidade tem consequências importantes para a sociedade brasileira, como o envelhecimento da população, a redução da força de trabalho, a diminuição do consumo e do crescimento econômico, a pressão sobre o sistema previdenciário e a necessidade de políticas públicas que estimulem a natalidade e apoiem as famílias.
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