A Polícia Federal (PF) deflagrou na manhã desta quarta-feira (3) a Operação Venire, que investiga um grupo suspeito de inserir dados falsos de vacinação contra a COVID-19 nos sistemas do Ministério da Saúde.
Entre os presos estão quatro assessores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que teriam adulterado suas carteiras de vacinação e de seus familiares para burlar restrições sanitárias impostas pelo Brasil e pelos Estados Unidos.
Os assessores são:
- Mauro Cid Barbosa: tenente-coronel do Exército e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, considerado seu braço direito. Filho do general Mauro Cesar Lourena Cid, que foi colega do ex-presidente no curso de formação de oficiais do Exército.
- Max Guilherme Machado de Moura: ex-sargento do Bope (Batalhão de Operações Especiais), unidade de elite da Polícia Militar do RJ, onde atuou por 17 anos. Conheceu Bolsonaro em 2012 e foi seu segurança pessoal e assessor especial. Faz parte do grupo do também ex-policial Fabrício Queiroz, figura central no caso das rachadinhas.
- Sérgio Rocha Cordeiro: capitão da reserva e assessor especial da Presidência. Foi um dos responsáveis pela articulação política do governo Bolsonaro com o Congresso Nacional.
- Luis Marcos dos Reis: sargento e integrante da equipe de Mauro Cid.
Segundo a PF, o objetivo do grupo seria “manter coeso o elemento identitário em relação a suas pautas ideológicas, no caso, sustentar o discurso voltado aos ataques à vacinação contra a COVID-19”. A operação também cumpriu mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente Bolsonaro, em Brasília, e no Rio de Janeiro.
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