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RSV: o vírus respiratório grave que muitos desconhecem

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Você já ouviu falar do RSV? Essa sigla significa Respiratory Syncytial Virus, ou Vírus Respiratório Sincicial, em português. Trata-se de um vírus comum que causa infecções do trato respiratório, desde sintomas leves de resfriado até casos graves de bronquiolite e pneumonia.

O RSV é o principal causador de hospitalizações por problemas respiratórios em crianças menores de um ano nos Estados Unidos. Além disso, ele pode ser perigoso para idosos e pessoas com baixa imunidade. A infecção pelo RSV pode ocorrer em qualquer época do ano, mas é mais frequente nos meses frios do inverno.

Apesar de sua relevância para a saúde pública, o RSV é pouco conhecido pela população em geral. Um estudo recente realizado por pesquisadores da Universidade de Michigan revelou que apenas 22% dos adultos norte-americanos sabiam o que era o RSV. Entre os pais de crianças pequenas, esse percentual subia para 44%, mas ainda era baixo considerando o risco potencial do vírus.

Os autores do estudo alertam que a falta de conhecimento sobre o RSV pode levar a diagnósticos tardios, tratamentos inadequados e medidas de prevenção insuficientes. Eles defendem que os profissionais de saúde e as autoridades sanitárias devem aumentar a conscientização sobre o RSV e suas complicações, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.

Como se proteger do RSV?

O RSV é transmitido pelo contato direto com secreções respiratórias infectadas ou superfícies contaminadas. Por isso, algumas medidas simples podem ajudar a prevenir a infecção:

  • Lavar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool em gel;

  • Evitar tocar nos olhos, nariz e boca sem higienizar as mãos;

  • Cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar com um lenço descartável ou com o cotovelo;

  • Evitar o contato próximo com pessoas doentes ou com sintomas respiratórios;

  • Limpar e desinfetar objetos e superfícies que possam estar contaminados;

  • Manter a vacinação em dia contra outras doenças respiratórias, como gripe e pneumococo.

Para os bebês prematuros ou com doenças cardíacas ou pulmonares congênitas, existe uma medicação chamada palivizumabe que pode prevenir a infecção pelo RSV. Ela deve ser administrada mensalmente durante a temporada de maior circulação do vírus, sob orientação médica.

Ainda não há uma vacina específica contra o RSV, mas vários estudos estão em andamento para desenvolvê-la. Em 2023, duas vacinas candidatas da Pfizer e da GSK foram recomendadas para aprovação pela FDA, a agência reguladora dos Estados Unidos, após mostrarem resultados promissores em ensaios clínicos.

Como tratar o RSV?

A maioria das pessoas se recupera do RSV em uma ou duas semanas, sem necessidade de tratamento específico. Os sintomas podem ser aliviados com repouso, hidratação e medicamentos para dor e febre. No entanto, algumas pessoas podem desenvolver complicações graves que exigem atendimento médico urgente.

Os sinais de alerta para procurar ajuda médica incluem:

  • Dificuldade para respirar ou respiração rápida;

  • Chiado no peito ou tosse persistente;

  • Cianose (coloração azulada da pele ou das mucosas);

  • Desidratação (boca seca, sede excessiva, diminuição da urina);

  • Irritabilidade ou sonolência excessiva;

  • Febre alta ou persistente.

Nos casos mais graves, pode ser necessário o uso de oxigênio, ventilação mecânica ou medicamentos antivirais, como o ribavirina.

O RSV é um vírus que merece atenção e cuidado, pois pode causar sérios danos à saúde respiratória. Informe-se, previna-se e procure ajuda médica se necessário.

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Este texto foi gerado com o auxílio de ferramentas de IA. Viu algum erro? Avise!

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