Você sabia que o suicídio é uma das principais causas de morte no mundo?
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de 700 mil pessoas tiram a própria vida todos os anos, o que equivale a uma morte a cada 40 segundos. No Brasil, são cerca de 14 mil casos por ano, ou seja, em média 38 pessoas cometem suicídio por dia.
Esses números alarmantes mostram que o suicídio é um grave problema de saúde pública que precisa ser prevenido e combatido. Por isso, existe o Setembro Amarelo, uma campanha de conscientização sobre a prevenção do suicídio que visa à conscientização da população sobre esse tema tão delicado e tabu.
O Setembro Amarelo surgiu em 2015, por iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). O objetivo é chamar a atenção para a importância de falar sobre o assunto, identificar os sinais de alerta, buscar ajuda profissional e oferecer apoio emocional às pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise.
O dia 10 de setembro é, oficialmente, o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, mas a iniciativa acontece durante todo o ano. Durante o mês de setembro, são realizadas diversas atividades, como palestras, rodas de conversa, caminhadas, iluminação de monumentos e distribuição de materiais informativos. A cor amarela foi escolhida como símbolo da campanha por representar a luz, a esperança e a vida.
De acordo com os especialistas, praticamente 100% dos casos de suicídio estavam relacionados às doenças mentais, principalmente não diagnosticadas ou tratadas incorretamente. Dessa forma, a maioria dos casos poderia ter sido evitada se esses pacientes tivessem acesso ao tratamento psiquiátrico e informações de qualidade.
Algumas das principais doenças mentais associadas ao suicídio são a depressão, o transtorno bipolar, o transtorno de personalidade borderline, o transtorno obsessivo-compulsivo, o transtorno de estresse pós-traumático e o abuso de álcool e drogas. Essas doenças podem causar sofrimento intenso, desesperança, isolamento social e impulsividade.
Além disso, existem outros fatores de risco que podem aumentar a probabilidade de alguém cometer suicídio, como histórico familiar, violência doméstica ou sexual, bullying, discriminação, perda afetiva ou financeira, doenças crônicas ou terminais e acesso a meios letais.
Por outro lado, existem fatores de proteção que podem reduzir o risco de suicídio, como apoio familiar e social, religiosidade ou espiritualidade, hobbies e atividades prazerosas, autoestima e autoconfiança, resiliência e habilidades de enfrentamento e busca por ajuda profissional.
É importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam pensando em suicídio saibam que não estão sozinhas e que existem alternativas para superar as dificuldades. A vida sempre vai ser a melhor escolha.
Se você precisar conversar, pode ligar para 188 ou acessar o chat no site do CVV (www.cvv.org.br), uma associação sem fins lucrativos que oferece apoio emocional e atua na prevenção do suicídio há mais de 50 anos. Você também pode procurar um médico psiquiatra ou um psicólogo para receber orientação profissional.
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