Famílias indígenas de diversas etnias estão sofrendo com um surto de sarna no Maranhão, uma doença de pele causada por um ácaro que provoca coceira, vermelhidão e feridas. A falta de acesso a tratamentos adequados e a precariedade da assistência básica à saúde nas aldeias são os principais fatores que contribuem para a propagação da…
Segundo uma reportagem da Agência Pública, publicada em 1° de junho de 2023, o surto de sarna começou em abril deste ano e já atingiu cerca de 300 pessoas nas terras indígenas Araribóia, Cana Brava e Bacurizinho, localizadas no sul do estado. As comunidades afetadas são dos povos Guajajara, Krikati e Gavião.
A reportagem relata que os indígenas têm dificuldade para conseguir medicamentos, como pomadas e comprimidos, que são distribuídos pelo Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) do Maranhão, órgão vinculado à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) do Ministério da Saúde. Além disso, muitas aldeias não têm postos de saúde ou profissionais capacitados para atender os casos.
A sarna é uma doença contagiosa que pode ser transmitida pelo contato direto com pessoas ou objetos infectados. Ela pode causar complicações como infecções bacterianas, anemia e problemas renais. A prevenção envolve medidas de higiene pessoal e coletiva, como lavar as roupas e a roupa de cama com frequência e evitar o compartilhamento de objetos pessoais.
Os povos indígenas do Maranhão representam menos de 1% da população do estado, mas sofrem com a violação de seus direitos básicos, como a saúde, a educação e a demarcação de suas terras. Eles têm realizado protestos e denúncias para exigir mais atenção do poder público e da sociedade.
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