
O tratamento precoce, defendido pelo presidente Jair Bolsonaro e seus seguidores, virou o centro das atenções quando se trata de combate à pandemia no Brasil.
Mas o que é o tratamento precoce?
Na prática significa tratar o paciente diagnosticado com Covid-19 logo nos primeiros sintomas. Se a pessoa apresentar febre, trata-se a febre com medicamentos próprios para isso. E assim, na medida em que os sintomas vão aparecendo, ou de acordo com o histórico do paciente, o médico entra com um tratamento específico.
E sim, ele funciona e ajudou a reduzir o número de mortes e internações ao longo do ano.
Medicamentos do tratamento precoce
O Brasil é um dos poucos países que ainda discute o uso da hidroxicloroquina, remdesivir e da ivermectina no tratamento contra a Covid-19. Esses três medicamentos já passaram por testes em laboratórios de todo o mundo e se revelaram inúteis no tratamento da Covid.
Médicos e cientistas já descobriram outros medicamentos que têm efeitos positivos comprovados, como o uso de Corticoides, Tocilizumab e sarilumab.
Além disso, a OMS (Organização Mundial da Saúde) passou a recomendar o uso do Ronaprev para pacientes “que apresentam formas menos graves do coronavírus, mas que tenham risco elevado de hospitalização”, pessoas mais velhas, com o sistema imunológico frágil “com uma forma grave ou crítica que não tenham anticorpos” do vírus após uma infecção ou com as vacinas. Como pode acontecer com os imunodeprimidos, nos quais a vacinação não é eficaz.
Quando você ouvir falar em tratamento precoce, tenha sempre em mente o tratamento como um todo, e não o uso de medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid-19.
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