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UE investiga risco de suicídio em remédios para diabetes e obesidade

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A Agência Europeia de Medicamentos (EMA) anunciou que está avaliando o possível risco de pensamentos suicidas e comportamentos autodestrutivos em pessoas que usam medicamentos à base de semaglutida ou liraglutida para tratar diabetes ou obesidade.

Esses medicamentos, fabricados pela empresa dinamarquesa Novo Nordisk, são vendidos sob as marcas Ozempic, Wegovy e Saxenda.

Os medicamentos contêm substâncias que imitam o hormônio GLP-1, que ajuda a regular o açúcar no sangue e o apetite. Eles são injetados uma vez por semana ou por dia, dependendo da dose e da indicação. Eles são usados por milhões de pessoas em todo o mundo e têm demonstrado eficácia na redução do peso corporal e do risco de complicações cardiovasculares.

No entanto, a EMA recebeu 150 relatórios de casos suspeitos de pensamentos suicidas e automutilação em pessoas que tomaram esses medicamentos. A maioria dos casos ocorreu na Europa, mas alguns também foram relatados nos Estados Unidos, no Canadá e na Austrália. A EMA ressalta que esses relatórios não provam que os medicamentos sejam a causa dos problemas psiquiátricos, mas que há uma possível associação que precisa ser investigada.

A Novo Nordisk nega qualquer relação causal entre seus produtos e os efeitos adversos relatados. A empresa afirma que os estudos clínicos não mostraram um aumento do risco de pensamentos suicidas ou comportamentos autodestrutivos em pacientes tratados com semaglutida ou liraglutida. A empresa também diz que esses medicamentos têm um perfil de segurança bem estabelecido e que os benefícios superam os riscos potenciais.

A EMA espera concluir sua avaliação até novembro deste ano e emitir uma recomendação sobre o uso desses medicamentos na União Europeia. Enquanto isso, a agência aconselha os pacientes a continuarem seguindo as orientações dos seus médicos e a informá-los imediatamente se tiverem algum sintoma de depressão, ansiedade ou ideação suicida. A agência também pede aos profissionais de saúde que monitorem cuidadosamente o estado mental dos seus pacientes que usam esses medicamentos e que relatem quaisquer eventos adversos à EMA ou às autoridades nacionais competentes.

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