O ultrassom de baixa frequência é uma forma de onda sonora que pode penetrar profundamente nos tecidos e órgãos, tem um efeito positivo nos parâmetros sanguíneos.
A pesquisa foi realizada em 300 amostras de sangue coletadas de 42 pacientes pulmonares, que foram expostas a seis modos diferentes de ultrassom de baixa frequência no Instituto de Mecatrônica da Universidade de Tecnologia de Kaunas (KTU). As mudanças em 20 parâmetros sanguíneos foram registradas usando o equipamento de análise de sangue nos laboratórios da Universidade de Ciências da Saúde da Lituânia (LSMU). Para a previsão da exposição ao ultrassom, foram aplicados inteligência artificial, ou seja, análise de variância (ANOVA), método não paramétrico de Kruskal-Wallis e algoritmos de aprendizado de máquina. Os cálculos foram feitos no Centro de Inteligência Artificial da KTU.
Os resultados mostraram que o ultrassom de baixa frequência desagrega os glóbulos vermelhos (RBC) que estão agrupados e aumenta a interação da hemoglobina com o oxigênio. Isso melhora a saturação de oxigênio no sangue, ou seja, a quantidade de oxigênio que o sangue pode transportar. Além disso, o ultrassom de baixa frequência reduz a viscosidade do sangue e a pressão arterial, o que pode melhorar a circulação sanguínea e a saúde cardiovascular.
Os pesquisadores sugerem que o ultrassom de baixa frequência pode ser usado como um tratamento não farmacológico para melhorar a oxigenação do sangue e prevenir ou tratar doenças relacionadas à hipóxia, como a COVID-19, que afeta o sistema respiratório. Eles também afirmam que o ultrassom de baixa frequência pode ser aplicado de forma segura e não invasiva, sem causar danos aos tecidos ou aos componentes sanguíneos.
O ultrassom de baixa frequência é uma forma de onda sonora com frequência inferior a 20 kHz, que pode penetrar profundamente nos tecidos e órgãos. Ele é usado para diversos fins médicos, como diagnóstico por imagem, terapia física, cirurgia e estimulação nervosa. O ultrassom de baixa frequência também pode ter efeitos biológicos, como alterar a permeabilidade das membranas celulares, induzir a produção de óxido nítrico e estimular a angiogênese, que é a formação de novos vasos sanguíneos.
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